25 novembro 2009

A  TENTATIVA, SEM SUCESSO, DE TER POUCO...
UMA ÁRVORE A NASCER, A CRESCER, RAÍZES FUNDAS...
SOU O RIO QUE CORRE APRESSADO E BATE, E MÓI, E CORROI AS PEDRAS NO CAMINHO.
SOU O VENTO FRIO, HÚMIDO, BRISA SALGADA A CHEIRAR A MAR.
SOU O MAR E OS SEUS TESOUROS.
SOU O MAR ONDE EU MESMA NAUFRAGO E AFUNDO SEM ESFORÇO, SEM TENTAR SUBIR, SEM SUSTER O AR...
NÃO RESPIRO E EXPIRO...SÓ EXPIRO...
SOU O MAR REVOLTO A BATER NA FALÉSIA E SOU A LUTA INFINITA DE NÃO QUERER MAIS, DE NÃO TER MAIS, DE QUERER SABER PORQUÊ!
SOU TUDO E NÃO SOU NADA.
FORÇA DA NATUREZA, FURACÃO, MAREMOTO, SEM FORÇA NENHUMA!


24-11-09

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