Tristeza ridícula que aparece com a noite
Que se espalha como as estrelas, pelo céu
Que ilumina tudo como a lua mas não me deixa ver nada.
Os sons de uma noite em que toda a cidade saiu para a rua
Os passos apressados do voltar para casa,
Os gritos alegres de quem se diverte
As luzes acesas de quem ainda não saiu
E daqueles que não saem...nunca...
As pedras da mesma calçada de sempre.
Aqui, da janela do quarto
Imagino como seria se
Como teria sido,
Imagino, mas só imagino
Daqui a pouco, na cama, sonharei outra vez com desconhecidos
Desespero talvez, não sei...
Cores que desaparecem na noite
As cores que de dia parecem tão claras
São agora a tristeza profunda dentro de mim
E a tristeza de ser triste no sentido ridículo que lhe dou
A vida do avesso .
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