Olho pela porta e tudo la fora é frágil como a palma da minha mão
As pedras da calçada conhecem cada passo meu por aquela cidade
Conhecem cada lágrima e conhecem todas as cores da tristeza que deixo cair por ali...
Conheço todos os recantos em ti, à minha maneira, mas perdi-me pelos labirintos de cada poro da tua pele
Sei que as pedras da calçada são ervas daninhas que sobraram de nós
E sei que não posso mais que tudo isto
Olho pela porta e a mesma cidade de sempre transformou-se na vontade das noites de verão e das conversas sem fim...mas quem?
São recantos que são meus e que percorro sozinha, agora
São segredos meus perdidos por ali...que deixei cair com as cores da tristeza que trago no bolso
Perdida...
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