05 junho 2011

Dias assim



Dias assim
Pétalas que caem da flor que fomos um dia...
Cortes que sangram como se a vida parasse
Um mundo que gira sem travão 
E uma lágrima que insiste em cair
A saudade de nada

Dias assim
Onde não sei quem sou
Dias que sangram como se o mundo parasse
E uma vida que voa demais
Alta demais
De onde não aprendi, ainda, a cair