28 agosto 2007

My butterflies





"O que a lagarta chama de fim do mundo, o homem chama de borboleta." Richard Bach

A lagarta não morre, não desaparece...transforma-se, ganha asas e voa!!!
Como pode o facto de ganhar asas e poder voar ser o fim do mundo?

19 agosto 2007

O meu Mundo ao contrario

São flores amarelas que nascem azuis,
cartazes de circo sem palhaços nem leões e frutas que sabem a folhas de chá...
São cores sem tons de nada e sons sem graves nem agudos...
São pássaros que correm e toupeiras a voar por aí...
São doces amargos e sorrisos de tristeza...

Sou eu que sou outra pessoa e nunca fui ninguém...

És tu e ele e ela, e eu, outra vez!!!
São lições bem estudadas de nada saber e palavras escritas que ouço no rádio...
São imagens coloridas para cegos e um monte de estrelas espalhadas por aí...
É um tudo que não é nada!!!

Em carne viva...


Este caminho come-me por dentro, decapita-me , rasga a minha pele violentamente e faz-me jorrar sangue por cada km de estrada!! A cada gesto, a cada palavra, cai um bocado de mim! Arranco bocados de pele com as unhas de desejo e rebento todas as minhas veias... Cai-me o céu e a terra em cima esborrachando-me e desfaço-me em mil pedaços ensanguentados...outra vez, e outra, e mais outra...
Não consigo separar o meu corpo da minha alma nem o meu coração do sangue que me corre pelo corpo, nem tirar o paladar da minha lingua, nem o tacto da ponta dos dedos, nem o teu cheiro da minha pele!
Não consigo parar...

14-08-07

06 agosto 2007

O verdadeiro sabor da noite...

O sabor da noite...
Noite de verão
com um encanto qualquer.
O som das cores escuras,
céu de ébano, lua marfim...

Brisa quente que me toca,
que me fala,
que me ouve,
sombras da noite aqui e ali...

Odores quentes, doces,
num piscar de olhos a lua muda de lugar.
Estrelas cadentes...
a cair na minha mão...

Um recanto,
lenta invisibilidade
do meu corpo aqui,
como sombra...

Ausência...
Saudade das minhas borboletas...
Saudade do verdadeiro sabor da noite...

03 agosto 2007

Eu corro mais depressa...

Apercebo-me derrepente que a vida não é como eu imaginava...e porquê?

Desisto de pedir explicações porque agora sei que ha coisas sem explicação...
Desisto de chorar por perdas porque agora sei que vou perder muito mais...
Desisto de guardar espaços na memória para toda a gente porque agora sei que não cabe toda a gente na minha memória...
Desisto de ser criança porque agora sei que me tornei mulher...
Desisto de pensar como agir porque agora sei que nenhuma acção está certa ou errada...
Desisto de perseguir sonhos porque agora sei que eles não fogem de mim, esperam que eu os encontre na altura certa...
Desisto de fugir de mim mesma porque eu corro sempre mais depressa...

Quando a disposição da vida começa a parecer estranha, mudo tudo de lugar como se mudasse a decoração do meu quarto... :D