10 maio 2011

Quando


Quando o que sinto me corre nas veias
Quando começa a circular por mim
Sem paragens...
Quando o que sinto é o sangue quente que me percorre
e Quando não ha mais nada a fazer...


Quando sei e sinto...tanto...
E quando o sangue que sinto se desfaz em lágrimas que me queimam a pele
É quando sei que nao ha nada a fazer...
E é quando os pedaços se separam
E quando deixo de ser eu...para ser so pensamento
Para ser O que sinto e mais nada!


Quando sou o que sinto e o que sinto se apodera de cada pedaço
E quando sei... sem saber nada...
As borboletas são furacões na minha barriga
E os furacões são o sangue e as lagrimas
e sou eu por inteiro, que sou só o que sinto...


Agora sim, é fogo que arde sem se ver e não é so saber ser criança.
Afinal sabia Camões...

Sou quem quero e o que nao quero
E o que quero é so o que sinto...
Quando deixa de ser...
E quando é tudo...
Nunca sendo nada...


Completamente
Nunca
E para sempre...
Ainda não sei quanto, nem até quando...mas sei!


As palavras impossiveis de escrever.

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